Área
de INHAÚMA - 12ª Região Administrativa
A área de Inhaúma, na Zona Norte do Rio,
foi a aldeia dos tamoios que, transferida aos jesuítas pelo
governador Estácio de Sá, no Século XVI, adotou esta denominação
indígena, que em tupi significa “argila de prato”
ou “corrente escura” ou barrenta.
Quando da expulsão dos jesuítas pelo Marquês
de Pombal, Inhaúma já se convertera em um dos principais entrepostos
do Rio de Janeiro, já que lá eram recebidos os produtos agropecuários
trazidos pelas canoas que cruzavam os rios Pavuna e Meriti
e as águas da Baía da Guanabara. O tempo foi passando e essas
atividades foram se concentrando em Engenho da Pedra, Engenho
da Rainha, Quinta de Santana e Fazenda do Capão do Bispo.
O coronel Antônio Joaquim de Souza Pereira
Botafogo, proprietário do Engenho da Rainha, era o incentivado
do comércio na região e da venda de terras em lotes a prazo.
Foi também ele quem doou os terrenos para a construção do
cemitério, a abertura de várias ruas e até a praça que ainda
hoje leva o seu nome.
A vasta área do bairro foi-se desmembrando
em várias paróquias que, por sua vez, foram transformadas
em novas circunscrições: em 1915, Cascadura, Engenho de Dentro,
Madureira, Olaria e Piedade; em 1920, as de Bonsucesso e Divino
Salvador; em 1931, as de Aparecida e Del Castilho; em 1934,
a de Pilares e em 1947, a de Engenho da Rainha.
Hoje beneficiada pela Linha 2 do Metrô, a
área de Inhaúma compreende os bairros de Higienópolis, Del
Castilho, Maria da Graça, Inhaúma, Engenho da Rainha e Tomás
Coelho, correspondendo a uma área construída de 3 milhões
de metros quadrados, com uma população de 130 mil pessoas,
residente em 550 ruas, praças e avenidas. A representação
da Prefeitura fica localizada na Estrada Adhemar Bebiano,
3151 e atende pelo telefone 2269-6175 / 2289-3888 e Fax 2269-3887.
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